Bem Vindos!!!!!!

Seja como for o que penses,
creio que é melhor dizê-lo
com boas palavras.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A complicada tarefa de disciplinar a dieta de crianças

Os pediatras afirmam que a maioria das pessoas, em alguma fase da infância, passa por um período de dificuldade para se alimentar. A rejeição a alimentos pode começar na passagem da papinha para o alimento sólido. O pior momento, na maior parte das vezes, acontece aos 2 anos, quando o ritmo de crescimento diminui, e fica ainda mais complicada quando a criança nota um esforço exagerado por parte dos pais para que ela coma uma determinada refeição. Costuma melhorar quando a criança passa uma parte do dia fora de casa, como na pré-escola. Mas pode durar a infância toda. A duração e a intensidade dessa fase dependem não só do temperamento da criança, mas, sobretudo, da maneira como a família trata essa recusa.

A principal dificuldade apontada por especialistas é aceitar o não do filho. Os pais se sensibilizam com a vontade dos filhos e não procuram alternativas de convencê-lo: cedem logo ao desejo por alguma guloseima. Mas é importante lembrar que a criança não vai ficar doente ou desnutrido por não almoçar. Provavelmente, irá acabar reconhecendo que precisa da refeição que recusou na próxima oferta que for feita a ela. O problema é que muitos pais cedem antes que isso aconteça.

Muitos ainda apelam para as barganhas. Mas são necessários controle psicológico e criatividade da parte dos educadores para não se exaltarem ou chantagearem a criança para que ela coma com trocas ou recompensas. E de maneira alguma se devem substituir o arroz e o feijão pelo sanduíche ou pela batata frita.

Veja abaixo dicas importantes para que você tenha condições de desenvolver estratégias para oferecer a seu filho melhores hábitos alimentares:

  • A criança deve comer de tudo, sem excesso. O importante é usar o bom senso dos pais.
  • Envolva a criança no processo de preparação dos alimentos e das refeições.
  • Não exclua algum alimento na primeira recusa e crie maneiras lúdicas para oferecê-lo. Associe a comida a algum desenho ou brinquedo que a criança goste.
  • No café da manhã, troque a manteiga por requeijão light, o presunto gordo pelo magro ou por peito de peru.
  • Prepare o lanche escolar do seu filho, caso a cantina da escola ainda não esteja oferecendo alimentos nutritivos.
  • Se o seu filho não tem limites, marque um dia da semana para os excessos (guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, etc.).
  • Não ofereça recompensas em troca de prato vazio. Isso dá ideia à criança de que comer não é bom.
  • Não ofereça sempre o mesmo tipo de comida. O cardápio deve ser variado, colorido.
  • No lanche da tarde incentive a criança a deixar de lado as bolachas e os salgadinhos e explique a ela as vantagens da troca por frutas ou iogurtes.
  • Incentive o exercício físico diminuindo as horas em frente à televisão.
  • Não ameace a criança que não quer comer com castigo. Isso aumenta sua repulsa por comida.
  • Haja sem pressão e com calma.

Também é importante o exemplo de quem cobra uma melhor alimentação e o envolvimento de toda a família na adoção de uma dieta mais equilibrada. A atenção dos pais aos primeiros anos de vida das crianças é importantíssima para a manutenção do bem estar durante toda a vida. Quem proporciona bons hábitos alimentares ao seu filho enquanto ele estiver no ventre da mãe e nos primeiros anos de vida, contribui decisivamente para que ele seja um adulto saudável, livre da anemia e sem problemas com a balança. Mas em casos de total desordem nutricional das crianças, nada está perdido. Sempre há tempo para aprimorar a nossa relação cotidiana com a alimentação e o consumo de energia.

Fonte:     Saúde Plena

Nenhum comentário:

Postar um comentário