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creio que é melhor dizê-lo
com boas palavras.

domingo, 3 de julho de 2011

Arbitragem: uma paixão pelo esporte

Seja um jogo entre amigos, simples amistosos ou campeonatos, lá sempre está ele, com os cartões no bolso e um apito na boca. Muitos pensam que é “moleza” a tarefa de ser árbitro, de comandar um jogo, independente da modalidade. Mas na realidade, quem passa por essa experiência de comandar algum jogo, sabe que não é tão fácil como se imagina ser um coadjuvante de uma disputa esportiva.
Muitas vezes, a culpa por um tropeço de uma das equipes recai sobre o árbitro ou auxiliares. Em alguns casos, eles também são alvo da ira de torcedores, que não medem as consequências das palavras que dizem e dos atos que cometem, mas no calor da hora, é compreensível algumas atitudes até certo ponto impensadas.
Ao entrar no solo sagrado (quadra de jogo – regra 01), o árbitro (regra 05) percebe o tanto que é admirado. Uma admiração não agradável, uma admiração vinda da desconfiança, por considerá-lo inimigo da sua paixão, inimigo do seu time de coração.
Na verdade todos aqueles que estão fora do universo da arbitragem de futebol não tem consciência do que falam sobre os árbitros, críticas sem fundamentos, destrutivas e malignas, pois estes não possuem o espírito do jogo e sim o espírito da paixão, e paixão não combina com a razão.
Todavia este outro universo de pessoas não pode imaginar as dificuldades que um árbitro tem para desenvolver sua nobre função. Estas dificuldades têm início ao comparamos o tanto que ele deve correr atrás da bola (regra 02), porém não pode tocá-la, devendo estar sempre bem próximo do lance, sem interrupção em sua corrida, sem descanso, podendo ao final do jogo ter percorrido alguns quilômetros.
Uma outra dificuldade que o árbitro encontra principalmente dentro da quadra de jogo é a falta do conhecimento das Regras por parte jogadores (regra 03) e treinadores, isso é uma pedra no caminho do bom andamento da partida, pois uma simples marcação de falta (regra 12) é motivo para divergência entre o árbitro e jogadores, e estes sempre querem ter razão ao ponto que quando entrevistados não medem palavras para falar mal da arbitragem.
O árbitro vive constantemente vigiado pelos olhos frios das câmeras de televisão. Sobre os olhares desconfiastes dos torcedores. Dos olhares dos jogadores e treinadores que sempre o focam como inimigo. Da falta de tolerância e de compreensão quando um erro é cometido, erro este humano. Até mesmo quando do acerto passa não ser acerto, pois todos o julgam pelo coração e não pela razão, ou simplesmente no caso da imprensa para obter mais IBOPE.
O árbitro passa toda a sua carreira carregando a imagem de “ladrão”, inimigo da paixão do torcedor, não importa onde vai apitar, ao entrar em ação será logo ovacionado com este “título” e esta dificuldade ele deve tirar de letra, pois ele sabe que seu conhecimento das Regras o transforma em pessoa diferenciada, o transforma em árbitro de futsal.



Dedico a todos os meus amigos e amigas do apito.


Um comentário:

  1. Bruno Henrique Neves5 de julho de 2011 às 11:41

    Cara muito bom essa materia!! Gostei demais, fala mais do Futsal mas serve pra todas as modalidades...realmente o conhecimento das regras são pra poucos, mas nós somos os poucos privilegiado desse conhecimento!! Parabens aê

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