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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RicardoTeixeira e João Havelange teriam levado US$ 60 milhões em subornos, diz jornalista


Dinheiro teria saído da empresa de marketing esportivo ISL

Documentos obtidos pela BBC junto à Justiça suíça indicam que o ex-presidente da Fifa, João Havelange, e o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), teriam recebido cerca de US$ 60 milhões - mais de R$ 100 milhões em valores atuais – em subornos da empresa de marketing esportivo ISL. É essa avaliação do jornalista Andrew Jennings, durante audiência na comissão de Educação do Senado.

O jornalista, que investiga a Fifa há 20 anos, recomendou à presidente Dilma Rousseff que se afaste dos dirigentes da Fifa e da CBF. “Caso contrário sua Copa do Mundo vai ter uma sombra”, disse. De acordo com as estimativas de Jennings, a ISL, que faliu em 2001, teria pagado mais de US$ 100 milhões a dirigentes esportivos enquanto intermediava contratos de empresas privadas com a Fifa.

Ele estimou os valores com base em um documento da corte de Zug, inferindo que Havelange teria recebido US$ 50 milhões por meio da empresa Sicuretta, com base em Luxemburgo. Teixeira teria arrecadado quase US$ 10 milhões por meio da empresa Sanud  - que em uma investigação do Senado aparece como sendo de propriedade do presidente da CBF.

 “O caso está na Suíça mas os documentos serão requisitados pela Justiça brasileira”, informou uma fonte do Ministério Público Federal, habituada em investigações de crimes internacionais.

Da lista de empresa usadas para pagar propinas a dirigentes da Fifa, constam algumas empresas que podem esconder nomes de brasileiros, além de Ricardo Teixeira.  Wando, Beleza, Sicuretta, Renford Investments e Gilmark Tradings, com sede em Hong Kong, lideram os repasses ilegais, segundo investigadores europeus.




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