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domingo, 30 de outubro de 2011

Rúgbi do Brasil busca medalha no Pan para sair da era do "comercial sacanagem"

Capitão brasileiro, Portugal tenta se livrar de marcador canadense na estreia do Pan

Placares elásticos adversos, falta de fãs, uma “maria-chuteira” confusa. Com cinco propagandas irônicas, a Topper, principal patrocinadora do rúgbi no Brasil, colocou o esporte na mídia nos últimos meses. A inferioridade da equipe virou motivo de piada. Mas agora os fortões barbudos que estão no Pan querem mudar essa imagem e conquistar adeptos de outra maneira: com um lugar no pódio em Guadalajara.

Veja os comercias de rúgbi (5 vídeos)

Quando os primeiros comerciais foram ao ar, os próprios jogadores estranharam seu teor. O narrador sentado na poltrona em um campo de rúgbi destaca a evolução do Brasil de diferentes maneiras: em 2009, perdeu jogos 79 a 3, 71 a 3; um ano depois, perdeu por 26 a 10, 31 a 8. Crescimento nítido, segundo a propaganda.

“Quando saiu o primeiro comercial, eu já era patrocinado por eles. Aí outros jogadores vieram me perguntar, meio irritados: pô, o que os caras estão fazendo? Eles estão tirando um sarro da nossa cara”, conta Fernando Portugal, capitão brasileiro.

A estratégia da empresa era chamar a atenção, não importa como. Aos poucos, os jogadores pareceram entender melhor o objetivo da ação, que teve até uma maria-chuteira “fã” da modalidade que chama o esporte de “rúbgui”.

“Ninguém sabe que era uma batalha na época perder de 70, não era fácil. A verdade é que a ideia do comercial foi genial, foi a melhor maneira de as pessoas se interessarem mais pelo rúgbi, ninguém conhecia nada. E os nossos resultados na época ajudaram, porque realmente fomos evoluindo”, diz Portugal.
Parte da seleção não aprovou o comercial e suas piadas. No entanto, os jogadores admitem que o humor era a melhor maneira de chamar a atenção de uma torcida que se dedica principalmente ao futebol.

“Alguns não gostaram, mas eu achei válido, porque com humor é mais fácil cativar o brasileiro. O importante é que começamos a receber apoio. E muita gente que sabia que eu jogava vinha falar do comercial comigo. Foi uma boa iniciativa”, resumiu o craque do Brasil, Lucas Tanque, hoje com patrocínio pessoal da empresa que fez os comerciais.

Mas a seleção, agora, quer mostrar que a evolução não se restringe a goleadas menores. O Pan é encarado como uma chance única para levar o rúgbi ao conhecimento de mais brasileiros. A equipe se classificou em terceiro lugar do grupo B e entra em campo às 13h25 (de Brasília) deste domingo pelas quartas de final. O adversário será o forte Uruguai, considerado a segunda força da América do Sul (a Argentina é a favorita).


O Brasil levou a melhor no duelo pelo rótulo de terceira força sul-americana no rúgbi seven.
Depois de ser atropelado pelo Canadá por 45 a 0 na estreia e desperdiçar uma vitória contra
 os Estados Unidos (19 a 19), o time verde-amarelo superou o Chile por 14 a 7 neste sábado,
repetindo o triunfo obtido no começo do ano pelo Sul-Americano. E a ansiedade que atrapalhou
o sono da noite anterior e o desempenho da estreia já ficou para trás.

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