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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Luto no Vasco pela morte do ex-massagista Pai Santana

Morreu, na manhã desta terça-feira, aos 77 anos, o ex-massagista do Vasco Eduardo Santana, mais conhecido como Pai Santana. Desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), em 2006, ele passou a ter problemas na fala e se locomovia com ajuda de cadeira de rodas.

Ex-lutador de boxe e pai-de-santo, ele chegou ao Vasco em 1954, depois de ter trabalhado no Fluminense, Botafogo, Bahia e seleção brasileira, sempre com a fama de macumbeiro. Ele dizia ter feito muitos trabalhos de umbanda em favor do Vasco, nas décadas de 70 e 80.

Entre as muitas lendas que cercam o personagem Pai Santana, existe uma que diz que ele teria descido de helicóptero no campo do Flamengo, na Gávea, em 1977, e lá colocado um "trabalho". O Vasco acabou conquistando o título carioca naquele ano, exatamente contra o rival, numa disputa de pênaltis.

O folclórico massagista não deixava nunca de fazer suas mandingas e acender velas no vestiário, em todos os jogos do Vasco. Sempre entrava em campo com uma bandeira do clube, sobre a qual se ajoelhava e beijava o gramado.

Era tão fanático pelo Vasco que um dia soltou a seguinte frase: "Se Deus disser que é mais vascaíno do que eu, vai dar briga muito boa".

O corpo de Pai Santana será velado na capela de Nossa senhora das Vitórias, no estádio de São Januário, a partir das 11h.

Roberto Dinamite, presidente do Vasco, publicou a seguinte nota oficial, no site do clube.

“A família vascaína está de luto. Morreu na manhã desta terça-feira (01/11/2011) Eduardo Santana, o Pai Santana, meu amigo e símbolo do Vasco da Gama. Santana faleceu aos 77 anos, depois de muita luta. Um dos precursores da massagem profissional no Brasil, assim como o Vasco, meu grande amigo também fez história.

Já era difícil falar dele sem me emocionar, quando ainda estava entre nós, por conta de sua dedicação profissional e amor ao clube. Não foram poucas as vezes que, quando lesionado, ele ia a minha casa me ajudar na recuperação. Mais do que um massagista dos bons, Pai Santana era um conselheiro.


Principalmente para os mais jovens que, assim como eu, chegavam ao clube cheio de sonhos, mas ainda despreparados para aguentar todas as adversidades da carreira de jogador de futebol. Com mais de 50 anos de Vasco, Pai Santana acompanhou de perto as principais glórias do clube. Por suas mãos passaram várias gerações de craques, que fizeram nosso Vasco ainda mais gigante.

Por conta de toda uma vida dedicada à Cruz de Malta, não poderia deixar de prestar aqui esta homenagem a um vascaíno de verdade e também solidariedade a seus familiares nessa hora de muita dor e saudade para toda a enorme família vascaína. Descanse em paz, Pai Santana”.

                                                                Roberto Dinamite
                                           Presidente do Club de Regatas Vasco da Gama

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