São Paulo (SP) - A hegemonia no handebol feminino é da Noruega. Neste domingo (18), as escandinavas conquistaram o título do Campeonato Mundial ao derrotarem, sem dificuldade, a França por 32 a 24 (19 a 13 no primeiro tempo). Foi o segundo título da competição na história do país nórdico, que vencera pela primeira vez em 1999, em torneio sediado na própria Noruega e na Dinamarca. Além disso, a equipe é a atual campeã olímpica e tetracampeã europeia.
A partida contra a França confirmou o favoritismo norueguês desde o primeiro lance, com um gol das escandinavas aos 30 segundos de jogo. As francesas, vice-campeãs mundiais em 2009, quando perderam o troféu para a Rússia, equilibraram as ações e chegaram a liderar o jogo. Aos 14 minutos da etapa inicial, porém, a Noruega virou e não permitiu mais a reação rival. No fim do primeiro tempo, seis gols separavam as duas equipes: 19 a 13.
O que já estava bom para as campeãs olímpicas ficou ainda melhor no segundo tempo. Com mais calma e menos erros de ataque, elas ampliaram a vantagem, que chegou a oito gols no apito afinal. Título e festa garantida para os cerca de 600 noruegueses presentes ao Ginásio do Ibirapuera.
Além da medalha de ouro, a Noruega, que já tinha vaga garantida nos Jogos Olímpicos de Londres pelo título europeu no ano passado, teve a pivô Heidi Loke eleita para a seleção do Mundial. "É muito difícil explicar o sentimento de ser campeã europeia, mundial e olímpica. Estamos realizadas, muito satisfeitas", disse a goleira Kari Grimsbo.
"Nossas jogadoras estavam muito motivadas para vencer. Em nenhum momento passou pela cabeça da gente a possibilidade de perder", completou o técnico Thorir Hergeirsson: "De março a julho, fizemos amistosos só com jogadoras novas e perdemos muitos jogos, inclusive quatro vezes para a França. De julho até agora, fomos colocando as jogadoras mais experientes. O time que veio ao Brasil é uma mistura dessas duas equipes", explicou o treinador.
Do lado francês, sobraram lamentações quanto aos desfalques. "Estamos decepcionados. Hoje, foi uma derrota mais doída do que na final contra a Rússia, em 2009. Estávamos desfalcados e tínhamos possibilidade de vencer se estivéssemos completos", disse o técnico Olivier Krumbholz, referindo-se à central Allison Pineau e à ponteira Mariama Signate, machucadas. Pineau, considerada a melhor atleta da equipe, vai desfalcar a seleção também no Pré-Olímpico, em maio. Ela sofreu ruptura no ligamento cruzamento do joelho esquerdo e deverá ficar de molho por seis meses.
Outros jogos - Com a vitória sobre a Dinamarca por 24 a 18, a Espanha completou o pódio do Mundial. Foi a primeira medalha do país na história da competição. O Brasil também alcançou marca histórica. Com a goleada por 36 a 20 sobre a Rússia, a equipe encerrou o torneio na quinta colocação. O sétimo lugar ficou com a Croácia, que bateu Angola por 32 a 29.
Seleção do Mundial - A Federação Internacional de Handebol (IHF) divulgou as sete melhores jogadoras da competição:
Goleira - Chana Masson (Brasil)
Central - Allison Pineau (França)
Armadora-direita - Line Jorgensen (Dinamarca)
Armadora-esquerda - Andrea Penezic (Croácia)
Ponta-direita - Carmen Martin (Espanha)
Ponta-esquerda - Emilia Turei (Rússia)
Pivô - Heidi Loke (Noruega)
Classificação final:
1 - Noruega
2 - França
3 - Espanha
4 - Dinamarca
5 - Brasil
6 - Rússia
7 - Croácia
8 - Angola
9 - Suécia
10 - Montenegro
11 - Coreia do Sul
12 - Islândia
13 - Romênia
14 - Japão
15 - Holanda
16 - Costa do Marfim
17 - Alemanha
18 - Tunísia
19 - Cazaquistão
20 - Uruguai
21 - China
22 - Cuba
23 - Argentina
24 - Austrália
Confira resultados, tabelas e outras informações no site www.handballbrazil2011.
A partida contra a França confirmou o favoritismo norueguês desde o primeiro lance, com um gol das escandinavas aos 30 segundos de jogo. As francesas, vice-campeãs mundiais em 2009, quando perderam o troféu para a Rússia, equilibraram as ações e chegaram a liderar o jogo. Aos 14 minutos da etapa inicial, porém, a Noruega virou e não permitiu mais a reação rival. No fim do primeiro tempo, seis gols separavam as duas equipes: 19 a 13.
O que já estava bom para as campeãs olímpicas ficou ainda melhor no segundo tempo. Com mais calma e menos erros de ataque, elas ampliaram a vantagem, que chegou a oito gols no apito afinal. Título e festa garantida para os cerca de 600 noruegueses presentes ao Ginásio do Ibirapuera.
Além da medalha de ouro, a Noruega, que já tinha vaga garantida nos Jogos Olímpicos de Londres pelo título europeu no ano passado, teve a pivô Heidi Loke eleita para a seleção do Mundial. "É muito difícil explicar o sentimento de ser campeã europeia, mundial e olímpica. Estamos realizadas, muito satisfeitas", disse a goleira Kari Grimsbo.
"Nossas jogadoras estavam muito motivadas para vencer. Em nenhum momento passou pela cabeça da gente a possibilidade de perder", completou o técnico Thorir Hergeirsson: "De março a julho, fizemos amistosos só com jogadoras novas e perdemos muitos jogos, inclusive quatro vezes para a França. De julho até agora, fomos colocando as jogadoras mais experientes. O time que veio ao Brasil é uma mistura dessas duas equipes", explicou o treinador.
Do lado francês, sobraram lamentações quanto aos desfalques. "Estamos decepcionados. Hoje, foi uma derrota mais doída do que na final contra a Rússia, em 2009. Estávamos desfalcados e tínhamos possibilidade de vencer se estivéssemos completos", disse o técnico Olivier Krumbholz, referindo-se à central Allison Pineau e à ponteira Mariama Signate, machucadas. Pineau, considerada a melhor atleta da equipe, vai desfalcar a seleção também no Pré-Olímpico, em maio. Ela sofreu ruptura no ligamento cruzamento do joelho esquerdo e deverá ficar de molho por seis meses.
Outros jogos - Com a vitória sobre a Dinamarca por 24 a 18, a Espanha completou o pódio do Mundial. Foi a primeira medalha do país na história da competição. O Brasil também alcançou marca histórica. Com a goleada por 36 a 20 sobre a Rússia, a equipe encerrou o torneio na quinta colocação. O sétimo lugar ficou com a Croácia, que bateu Angola por 32 a 29.
Seleção do Mundial - A Federação Internacional de Handebol (IHF) divulgou as sete melhores jogadoras da competição:
Goleira - Chana Masson (Brasil)
Central - Allison Pineau (França)
Armadora-direita - Line Jorgensen (Dinamarca)
Armadora-esquerda - Andrea Penezic (Croácia)
Ponta-direita - Carmen Martin (Espanha)
Ponta-esquerda - Emilia Turei (Rússia)
Pivô - Heidi Loke (Noruega)
Classificação final:
1 - Noruega
2 - França
3 - Espanha
4 - Dinamarca
5 - Brasil
6 - Rússia
7 - Croácia
8 - Angola
9 - Suécia
10 - Montenegro
11 - Coreia do Sul
12 - Islândia
13 - Romênia
14 - Japão
15 - Holanda
16 - Costa do Marfim
17 - Alemanha
18 - Tunísia
19 - Cazaquistão
20 - Uruguai
21 - China
22 - Cuba
23 - Argentina
24 - Austrália
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