A atitude de Gutemberg de Paula Fonseca no futebol, serviu para encorajar os árbitros e profissionais da FPV, Federação Paulista de Vôlei.
Cansados de serem ameaçados e extorquidos, resolveram denunciar.
O presidente da FPV, Federação Paulista de Vôlei, Renato Pera, está sendo acusado de extorsão. A denúncia partiu de alguns árbitros em atividade e ex-profissionais. Pera estaria cobrando uma taxa para que árbitros, fiscais e apontadores, pudessem fazer parte da escala. Essa quantia, no mínimo de R$100,00, é chamada de ‘pedágio’ e a prática é executada desde 2010.
Renato Pera, para evitar qualquer tipo de suspeita, exige a quantia em espécie, não aceita cheque e nem emite recibo.
O dirigente teria inclusive ameaçado os árbitros em uma reunião realizada em abril de 2011 no Ibirapuera . Na ocasião, Pera disse que se algo vazasse para a imprensa, ‘eles’ seriam ainda mais prejudicados. Pera ainda fez questão de citar o UOL e o titular do blog. O presidente da Federação Paulista ainda não se conforma com a notícia divulgada pelo blog dando conta do afastamento de Marcos Sérgio. O árbitro foi desligado da FPV após a decisão do campeonato paulista feminino de 2010. Marcos Sérgio foi perseguido e ameaçado pelos dirigentes do Vôlei Futuro, inconformados com a perda do título. O incidente aconteceu perto do Clube Pinheiros. Revoltado com o vazamento da notícia, Pera afastou na época Marcos Sérgio.
‘É evidente que o fato existe, mas quem falar e tiver o nome citado, estará dando um tiro no pé. Isso é coisa antiga e é revoltante’, disse um dos árbitros ouvidos pelo blog e que trabalhou na última rodada da Superliga.
A taxa, conhecida como TRP, Taxa Renato Pera, fica 100% para o dirigente e também envolve delegados escalados para os jogos. Após o encerramento de cada partida, o funcionário recolhe o borderô dos jogos, paga os profissionais envolvidos e desconta o valor que será entregue para Pera.
A sujeira na FPV passa pela transferência de jogadores, taxa de inscrição e mudanças na escala de árbitros diretamente executada pelo presidente.
‘Cansei de sentar na FPV com o Pera e pagar uma ‘taxa extra’ pela transferência de jogadores. Ele faz um desconto. Pago o preço de uma transferência e o clube executa duas transações, mas ele exige o dele por fora. Ficamos sem saída’, disse o representante de uma equipe considerada pequena e que jogou o paulista de 2011.
As denúncias não param por aí.
‘Já vi o Pera mudar a escala em cima da hora para favorecer determinada equipe. Ele atropela, diz que manda e não quer saber de nada. Sabe que ficará impune’, completa o mesmo dirigente.
O cenário é tão absurdo que alguns jogos do paulista foram disputados com funcionários de clubes substituindo delegados oficias.
‘Somos coagidos em todos os sentidos. Dependo também desse dinheiro. Você está no caminho certo’, limitou-se a dizer um dos fiscais ouvidos pelo blog. O fiscal disse que colabora com a denúncia e que está à disposição da justiça:
‘Tomara que as autoridades olhem para o caso. Se tomarem as providências devidas, irei confirmar tudo em juízo’.
Um dos profissionais entrevistados admitiu que não seria nada absurdo se o campeonato de 2011 fosse anulado:
‘Vai saber … É tanta sujeira que não tenho medo de dizer alguns jogos podem ter tido seus resultados ‘cravados’ antes da hora, especialmente os clássicos. Vai do interesse do Pera. Na bola duvidosa, ponto para os mais poderosos’.
Pera também se favorecia durante a superliga. A CBV porém mudou o sistema e paga as taxas diretamente através de recibos. Os delegados agora não colocam mais a mão no dinheiro. Pera porém, ainda é o responsável pela indicação de fiscais, apontadores e delegados.
A decisão da CBV obrigou Pera a mudar de postura. O dirigente determinou que até o dia 20 de janeiro os fiscais e apontadodores paguem o ‘pedágio’, caso contrário, estarão fora do restante da superliga.
O artigo 12, do capítulo IV da superliga é claro e diz que as federações contribuirão na organização e administração, zelando pela segurança e pelos trâmites burocráticos, conforme segue: Indicar delegados, árbitros, juízes de linha, controladores de líbero e apontadores para avaliação e composição do quadro nacional.
A escala dos árbitros paulistas é feita por Josebel Palmerin, presidente da COBRAV, Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol. O paulista Dalmir Medeiros, jubilado recentemente, indica alguns nomes para CBV. A decisão final porém, fica a cargo de Palmerin.
Cansados de serem ameaçados e extorquidos, resolveram denunciar.
O presidente da FPV, Federação Paulista de Vôlei, Renato Pera, está sendo acusado de extorsão. A denúncia partiu de alguns árbitros em atividade e ex-profissionais. Pera estaria cobrando uma taxa para que árbitros, fiscais e apontadores, pudessem fazer parte da escala. Essa quantia, no mínimo de R$100,00, é chamada de ‘pedágio’ e a prática é executada desde 2010.
Renato Pera, para evitar qualquer tipo de suspeita, exige a quantia em espécie, não aceita cheque e nem emite recibo.
O dirigente teria inclusive ameaçado os árbitros em uma reunião realizada em abril de 2011 no Ibirapuera . Na ocasião, Pera disse que se algo vazasse para a imprensa, ‘eles’ seriam ainda mais prejudicados. Pera ainda fez questão de citar o UOL e o titular do blog. O presidente da Federação Paulista ainda não se conforma com a notícia divulgada pelo blog dando conta do afastamento de Marcos Sérgio. O árbitro foi desligado da FPV após a decisão do campeonato paulista feminino de 2010. Marcos Sérgio foi perseguido e ameaçado pelos dirigentes do Vôlei Futuro, inconformados com a perda do título. O incidente aconteceu perto do Clube Pinheiros. Revoltado com o vazamento da notícia, Pera afastou na época Marcos Sérgio.
‘É evidente que o fato existe, mas quem falar e tiver o nome citado, estará dando um tiro no pé. Isso é coisa antiga e é revoltante’, disse um dos árbitros ouvidos pelo blog e que trabalhou na última rodada da Superliga.
A taxa, conhecida como TRP, Taxa Renato Pera, fica 100% para o dirigente e também envolve delegados escalados para os jogos. Após o encerramento de cada partida, o funcionário recolhe o borderô dos jogos, paga os profissionais envolvidos e desconta o valor que será entregue para Pera.
A sujeira na FPV passa pela transferência de jogadores, taxa de inscrição e mudanças na escala de árbitros diretamente executada pelo presidente.
‘Cansei de sentar na FPV com o Pera e pagar uma ‘taxa extra’ pela transferência de jogadores. Ele faz um desconto. Pago o preço de uma transferência e o clube executa duas transações, mas ele exige o dele por fora. Ficamos sem saída’, disse o representante de uma equipe considerada pequena e que jogou o paulista de 2011.
As denúncias não param por aí.
‘Já vi o Pera mudar a escala em cima da hora para favorecer determinada equipe. Ele atropela, diz que manda e não quer saber de nada. Sabe que ficará impune’, completa o mesmo dirigente.
O cenário é tão absurdo que alguns jogos do paulista foram disputados com funcionários de clubes substituindo delegados oficias.
‘Somos coagidos em todos os sentidos. Dependo também desse dinheiro. Você está no caminho certo’, limitou-se a dizer um dos fiscais ouvidos pelo blog. O fiscal disse que colabora com a denúncia e que está à disposição da justiça:
‘Tomara que as autoridades olhem para o caso. Se tomarem as providências devidas, irei confirmar tudo em juízo’.
Um dos profissionais entrevistados admitiu que não seria nada absurdo se o campeonato de 2011 fosse anulado:
‘Vai saber … É tanta sujeira que não tenho medo de dizer alguns jogos podem ter tido seus resultados ‘cravados’ antes da hora, especialmente os clássicos. Vai do interesse do Pera. Na bola duvidosa, ponto para os mais poderosos’.
Pera também se favorecia durante a superliga. A CBV porém mudou o sistema e paga as taxas diretamente através de recibos. Os delegados agora não colocam mais a mão no dinheiro. Pera porém, ainda é o responsável pela indicação de fiscais, apontadores e delegados.
A decisão da CBV obrigou Pera a mudar de postura. O dirigente determinou que até o dia 20 de janeiro os fiscais e apontadodores paguem o ‘pedágio’, caso contrário, estarão fora do restante da superliga.
O artigo 12, do capítulo IV da superliga é claro e diz que as federações contribuirão na organização e administração, zelando pela segurança e pelos trâmites burocráticos, conforme segue: Indicar delegados, árbitros, juízes de linha, controladores de líbero e apontadores para avaliação e composição do quadro nacional.
A escala dos árbitros paulistas é feita por Josebel Palmerin, presidente da COBRAV, Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol. O paulista Dalmir Medeiros, jubilado recentemente, indica alguns nomes para CBV. A decisão final porém, fica a cargo de Palmerin.
Fonte: Blog do Bruno Voloch
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