1- Fabiana Murer- podia até não ter se classificado para as final porque o nível das adversárias estava altíssimo e em várias competições, Fabiana venceu sem saltar 4m55. Mas nunca poderia ter desistido do 3º salto alegando que o "vento estava forte". Sentiu a pressão. Sempre terá que ser reverenciada pelo inédito título mundial, mas na Olimpíada foi uma lástima.
2- Mano Menezes- pode usar tudo que o Brasil possuí de melhor em termos de atletas. Não teve pelo caminho nenhum adversário de tradição, já que Uruguai e Espanha caíram na 1º fase. Enfrentou um México na final, desfalcado de seu melhor jogador, Giovani dos Santos. E mesmo assim levou o time só a prata.
3- Ginástica artística feminina- Primeiro, a Confederação não soube contornar o problema Jade Barbosa x patrocinadores, e nos tirou a única atleta com chances reais de finais. Assim, ficamos em último por equipes e nenhuma final individual, mesmo contando com atletas experientes como Daniele Hypólito e Daiane dos Santos.
4- Revezamentos masculinos da natação- ficamos em último entre os 16 países no 4x100 medley. Nos 4x100 livres, sem Cielo, também tivemos um desempenho pífio.
5- Juliana e Larissa- foram bronze, mas perderam na semifinal para uma dupla americana que era freguesa, Kessy e Ross. Se ainda fosse para Xue e Zhang ou Walsh e May, tudo bem. Mas não aproveitaram a moleza da chave, para irem a final olímpica.
6- Leonardo de Deus- depois de ser um dos destaques do Brasil no Pan de Guadalajara, nadou muito abaixo do que podia nos 200 borboleta e ficou longe da final. Idem para Kaio Marcio e outros nadadores.
7- Maurren Maggi- como competiu muito pouco antes da Olimpíada, era uma incógnita. Mas saltar pouco mais de 6m30 e declarar que podia saltar 7m foi dose. Mas assim como Murer, sempre tem que ser respeitada pelo seu título olímpico em 2008.
8- Leandro Guilheiro- era uma medalha certa no judô, mas mesmo nas lutas que venceu, não convenceu.
9- Hortência- show de lambanças da diretora da Confederação de Basquete no ciclo olímpico. Fez 3 mudanças de técnico no período. A pior e inadmissível, foi tirar Enio Vecchi, que havia feito um ótimo Pré-Olímpico para por o inexperiente Taralo. Insistiu com a problemática Iziane, que acabou cortada por mais um problema, as vésperas da Olimpíada.
10- Hugo Parisi- tinha totais chances de ficar entre os 18 melhores, mas deu 2 de 6 saltos péssimos, despencando na classificação.
11- Ana Ferrão- a brasileira ficou entre as últimas colocadas nas provas de tiro que disputou, não repetindo seus bons resultados anteriores.
Outras decepções: Keila Costa, Ronald Julião, Ana Claudia Lemos, natação feminina, Kyssia Cataldo, Damiris, Alexandre Pato, Renzo Agresta, Rafaela Silva, Caca Ribas.
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